terça-feira, agosto 06, 2013

Crítica: P9 - P9



Gravadora: Sony Music Enterteinment
Gênero: Pop
Ano: 2013
Comprimento: 46 min
Nota: 7,5
Destaque: As canções New York Minute e Broken Angel


A boyband carioca P9 que acaba de lançar seu primeiro CD homônimo ainda está invadindo todas as rádios brasileiras. O grupo que estava praticamente fadado a ser mais uma banda de um single só parece estar dando apenas os primeiros passos de uma jornada possivelmente promissora no mundo da música. O fato de os meninos serem brasileiros com certeza chama a atenção do público numa época em que boybands estão na moda em todos os cantos do mundo. O álbum tem apenas duas músicas em português, mas todas as faixas têm um ar de adolescente praieiro e que sabe aproveitar a vida. Até o nome da banda remete ao cotidiano carioca. P9 = Posto 9, ponto de encontro de jovens do toda a cidade em Ipanema. O que muitos não sabem é que a banda tem um contrato de artistas internacionais com a gravadora Sony e isso lhes dá um futuro garantido no ramo musical. O grupo acabou de começar, mas já tem grandes planos e sonhos.
O álbum P9 foi produzido e gravado em New York, em um estúdio de alta qualidade que deu valor às canções jovens. Cada uma das faixas, até as mais românticas, te dá vontade de levantar da cadeira e dançar. O P9 foi moldado por sua gravadora da maneira correta: como o público de boyband vai gostar. Seu som não é nada extraordinário, pelo contrário, é tão comum quanto tudo que já se ouviu, mas mesmo assim os rapazes conseguem passar energia por suas músicas e clipes. Dá pra ver que existe uma grande influência - mesmo que indiretamente - em outras boybands que fazem sucesso atualmente. Me arrisco a dizer que a imagem do P9 que conhecemos nasceu da simples ideia: apelo visual do One Direction com música do Big Time Rush.
  Igor Von Adamovich, Jonathan Couto, Guilherme dos Santos e Michael Band que estão só começando têm todo o direito do mundo de dar seus tropeços e gravar uma ou outra música que não sejam exatamente uma obra de arte completamente original. As canções têm quase nenhuma participação dos meninos na composição, mas eles foram bem sucedidos em interpretá-las e colocar seu estilo nelas.
Nós, jovens que apreciam boybands desde o primeiro backstreet's back, esperamos ansiosamente pela ascensão e evolução do P9. Assim como vimos acontecer com o One Direction, que se torna mais independe na composição das próprias músicas a cada dia, é possível que o P9 se torne um exemplo extraordinário de crescimento musical. Voz, oportunidade e capacidade o grupo tem de sobra.

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