sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Resenha: A Probabilidade Estatística do Amor À Primeira Vista - Jennifer E. Smith

Sinopse: Com uma certa atmosfera de Um dia, mas voltado para o público jovem adulto, A probabilidade estatística do amor à primeira vista é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.

Assim que comecei a leitura, eu tive um pequeno problema com a Hadley. Porque ela é meio mimada e o mundo sabe meu problema com personagens mimadas. Mas insistindo na leitura eu fui me apaixonando cada vez mais pelo livro. Ele não é chato e nem "romântico demais" como eu poderia imaginar. Tem aquela pitada do clichê, mas com uma dosagem boa o suficiente para não enjoar.

Oliver - o moço mais gato, fofo e delícia da face da terra - entra na história meio "do nada" e deixa tudo mais lindo. As inseguranças de Hadley diante de um rapaz que acabou de conhecer são divertidas e ele é um lindo. Já no segundo diálogo me peguei babando por ele hahaha

A história envolve alguns poucos flashbacks bem estruturados que foram colocados nos lugares exatos. Chega um momento em que você para de querer dar na cara de Hadley por ser mimada demais e começa a ficar com um pouco de pena dela. Nestes momentos Oliver se mostra ainda mais fofo e você se apaixona mais. Os momentos finais são... Meio melancólicos, admito. Mas gosto como tudo se resolve, ninguém permanece com mágoa de ninguém e conseguimos finalizar uma história linda cheia de conflitos familiares e românticos sem nenhum vilão super malvado. E o título... Ah, o título! Perfeito, lindo, nada clichê. Mas só quem ler o livro vai saber porque esse título é tão perfeito para a história. Então está esperando o quê? Vai lá ler, super recomendo!

O que mais gostei: O Oliver, óbvio! E o motivo do título escolhido.

O que menos gostei: ...O primeiro capítulo. De resto é tudo maravilhoso.

Nota: 10

sexta-feira, janeiro 31, 2014

Document Your Life 2014 | Janeiro

Olá pessoal! Primeiro de tudo, gostaria de pedir desculpas por ficar procrastinando as postagens no blog! Tenho noção de que sou a pessoa mais lerda do mundo quando o assunto é postar aqui, mas prometo tentar melhorar esse ano hahaha Já tenho vários assuntos prontos, resenhas e coisas para as outras colunas também, só me falta a animação pra sentar e escrever. E junto dessa falta de animação pra postar, vem a ansiedade que eu estou vivendo com o que tem acontecido esses dias. Estou lutando pra publicar meu livro (logo posto tudinho sobre ele aqui) e isso tem me tirado o sono, mesmo que eu ainda não esteja fazendo tanta coisa sobre ele agora. Torçam por mim esse ano, hein :)

Enfim, eu conheci o projeto Document Your Life através do blog Coisas Fúteis e amei a ideia de paixão, então decidi fazer também. Não reparem que não tenho câmera, então gravo no celular e a edição é meio capenga porque não sei editar nada direito (mesmo no meu curso de audiovisual eu era a âncora da turma nas aulas de edição). Espero ir melhorando com o passar dos meses e até o final do ano ter pelo menos um vídeo decente pra apresentar pra vocês hahaha Então a partir de hoje, todo final de mês eu vou postar o vídeo e divulgar pra vocês. Aqui está o de Janeiro:


E é isso por hoje, mil beijos e inté! xxx'

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Resenha: Insônia - Mari Scotti

Sinopse: Suzanna perde os pais com oito anos de idade é salva por alguém que ninguém acredita existir. Quando está perto de completar dezoito anos, coisas estranhas passam a acontecer. Dois rapazes surgem em sua vida, são misteriosos e parecem saber muito mais sobre ela do que deveriam. Ela precisa escolher entre um ou outro, mas não sabe que essa escolha mudará sua vida para sempre.

Começamos Insônia assistindo a história pelos olhos de Suzanna, uma garota (um tanto quanto mimada) órfã que vive com os avós em São Paulo. De início eu achei o núcleo de Suzanna bem chato porque ela não é meu tipo de personagem favorito. A garota é meio infantil e birrenta, o que me fez querer tacar o livro na parede em alguns momentos por estar sempre em contato com a personalidade dela. E então a história se torna incrivelmente interessante quando o primeiro boy magia entra no enredo. Pietro é um rapaz encantador que chega pra dar uma abalada na história. No começo me parece só mais um romance como todos os outros, mas os mistérios começam a aparecer e deixar tudo mais interessante. O segundo rapaz entra na história completamente misterioso. Arthur aparece como mais um aluno da escola de Suzanna e o interesse da menina por ele me parece meio forçado de início, mas existe uma explicação para isso no futuro do livro. Aliás, essa foi uma coisa que eu amei demais na história: tudo tem um motivo que vamos descobrir mais cedo ou mais tarde, não existe 'porque sim'.

O começo do livro não me prendeu de cara, talvez por falta de conflitos do meu interesse. Mas lá pelo meio da leitura eu comecei a me apaixonar pelos mistérios e conflitos bíblicos palpáveis. Sim, Insônia cita a Bíblia e histórias bíblicas. Foi mais um ponto que me cativou, pois em outros livros que abordam a temática de anjos os autores simplesmente ignoram o fato de que Bíblia, religião e Deus fazem parte da vida dos anjos. Algo que me incomodou na escrita foi o fato de que os pontos de vista mudam bastante (principalmente a partir da metade do livro) e existe o aviso "pelos olhos de Arthur" ou "pelos olhos de Suzanna". Isso me fez lembrar o mundo das fanfics, onde tal coisa também me incomoda porque prefiro que as mudanças de POV sejam mais sutis.

O triângulo amoroso me lembrou Fallen, porém o relacionamento dos três principais de Fallen vai para um caminho completamente diferente do de Insônia. Além do ciúme palpável presente em tantas cenas divertidas de Suzanna com os dois rapazes, temos também a grande questão do livro: qual dos dois garotos é do bem e qual é do mal? Aliás, até mesmo personagens secundários como os avós ou os pais falecidos de Suzanna deixam essa brecha para a nossa imaginação. Nunca se sabe ao certo quem está falando a verdade e quem está mentindo para Suzanna, quem fez o que fez por seu bem ou por interesse próprio e, em certos momentos, não se sabe nem ao menos quem é quem. Isso me deixou feliz porque aprecio histórias onde não temos certeza da natureza de cada personagem porque cada pessoa é mais de uma coisa, assim como na vida real.

!!!ALERTA DE SPOILER!!! !!!ALERTA DE SPOILER!!! !!!ALERTA DE SPOILER!!! !!!ALERTA DE SPOILER!!! !!!ALERTA DE SPOILER!!! !!!ALERTA DE SPOILER!!! !!!ALERTA DE SPOILER!!! !!!ALERTA DE SPOILER!!!

O pai dela está vivo, como assim? Gente, e o que foi aquele final??????? Como assim ela vai ser julgada pra ir pro inferno, ela não fez nada minha gente!!!! A autora acabou comigo com aquilo, estou agoniada querendo logo ler o próximo!!!!!!

FIM DO SPOILER

Insônia é a primeira parte de uma trilogia e o segundo livro, Sonhos, já está em pré-produção. A autora Mari Scotti veio do mundo de fanfics mostrando que é sim possível superar o preconceito e ter uma boa obra de respeito. Torço por seu sucesso (e por um final menos desesperador no segundo livro u.u') e que consiga vender muito mais livros num mercado editorial difícil como o nosso. Se continuar nesse caminho, ela vai conseguir.

P.S.: Eu ganhei o livro da Mari com uma dedicatória linda e ela ainda me mandou quatro marcadores autografados (de Insônia e de seu outro livro, Híbrida). Podem morrer de inveja! hahaha



O que mais gostei: O universo angelical bem estruturado.

O que menos gostei: A troca constante de pontos de vista.

Nota: 8,5

quarta-feira, janeiro 01, 2014


Neste ano-novo eu não vou pedir por paz, prosperidade e muito menos por amor. Eu não quero aqueles clichês que todo mundo quer. Em 2014 eu quero mais força de vontade, porque a que eu tenho não é suficiente. Eu quero mais garra pra correr atrás do meu objetivo e tacar um 'foda-se' pro mundo, porque quem vive esta vida sou eu. Eu quero que meus projetos dêem certo, mas de jeito nenhum vou pedir isso para as forças misteriosas que atendem aos pedidos de ano-novo. Eu vou arregaçar as mangas e lutar por eles, já que são meus projetos e mais ninguém deve correr atrás deles além de mim. Eu vou lutar pra que esse ano novo seja novo mesmo e não um reflexo de tantos outros anos em que eu prometi e não cumpri. Neste ano estou pegando minhas metas que sempre ficam esquecidas no post de algum blog e colando na parede do meu quarto, pra olhar pra elas todos os dias e me envergonhar por cada segundo que eu passar não tentando alcançá-las. Neste ano eu vou tomar vergonha na cara e vou provar pra todos que estão duvidando que a decisão que eu tomei no final de 2013 não foi burra, precipitada e muito menos em vão. Eu decidi que vou estar 100% feliz com o rumo da minha vida nesse mesmo instante dentro de um ano. Neste ano eu vou lutar. E anotem aí, eu vou vencer.
Feliz novo ano. Feliz nova vida.