sexta-feira, agosto 30, 2013

Blow Your Speakers: Ocean Grove


Gênero: Rock alternativo
Membros: Greg Garbowsky, Jack Lawless e John Taylor
Onde encontrar: http://oceangroveband.com


Com um pouco de rock, surf music e influências em Beatles, a Ocean Grove consegue surpreender com a sua versatilidade musical!

A banda americana que nasceu por acaso está ganhando cada vez mais espaço na indústria. Originalmente chamada Bulldozer, a Ocean Grove existe desde 2009, mas só ganhou suas primeiras músicas originais em junho de 2010 porque questões pessoais sempre entravam na frente do projeto (como o problema alcóolico do vocalista John Taylor ou o casamento do baixista Greg Garbo). Mas assim que os quatro membros da época se juntaram em New Jersey para trabalhar no primeiro EP do grupo, nasceu o Little Record (2011). As primeiras músicas foram gravadas num pequeno estúdio em New Jersey e o novo nome da banda foi dado graças ao fato dos rapazes terem se hospedado na praia Ocean Grove durante o processo de gravação.

Formação original da Ocean Grove: Greg, John, Ryan e Jack (da esq. pra dir.)

Um fato interessante sobre o grupo é que todos eles são integrantes da banda de apoio dos Jonas Brothers. Greg (baixo), Jack (bateria), John (guitarra e vocais) e Ryan (teclados) se conheceram depois de contratados pelo trio de rapazes do pop rock em 2006. Eles logo se tornaram amigos quando tiveram suas vidas mudadas e foram obrigados a viajar pelo mundo juntos. Essa proximidade resultou numa sintonia musical única que os fez formar a banda. Primeiro veio o Little Record e mais tarde chegou o Another Place To Stay (2011). No começo do projeto o grupo teve apoio do site de entretenimento Cambio e também de vários amigos, como os próprios Jonas Brothers. A primeira turnê cruzou os Estados Unidos, logo sendo seguida por turnês abrindo shows de He Is We, Nick Jonas and The Administration (que passou no Brasil), Voxhaul Broadcast e Robert Schwartzman. Uma banda independente nem sempre faz sucesso imediato e esse foi o caso da Ocean Grove. Mas de show em show eles conquistaram um público maior do que a fanbase dos Jonas Brothers.

Em 2012 a Ocean Grove perdeu um membro. Ryan Liestman (que vem a ser o tecladista mais lindo do mundo na opinião desta que vos escreve) saiu da banda por não ter o tempo necessário pra se dedicar ao projeto. Ryan tinha os Jonas Brothers, seus projetos solo de produção musical e uma família. Tendo que escolher entre ter tempo para sua esposa e filha ou voar para a Califórnia para gravar o primeiro álbum da banda, ele não pensou duas vezes. Assim a banda ficou sem um tecladista, mas não parou. Durante a turnê dos Jonas Brothers pela América Latina, Outsider (2013), o terceiro EP do grupo, foi divulgado e infelizmente não alcançou o mesmo sucesso dos anteriores. O grupo (que agora conta apenas com Greg, Jack e John) parecia ter perdido a mão do seu estilo tão descolado e diferente. Mas foi apenas um engano.


O primeiro álbum, Human Race, foi disponibilizado a pouco e já faz sucesso. A energia e o toque de roqueiro/praieiro estão de volta! Dessa vez com a qualidade de uma produção em um estúdio profissional e com participação ilustre de Paris Carney (esposa de Greg e backing vocal dos Jonas Brothers). Muitos não sabem, mas Human Race só existe graças aos fãs. Uma conta no kickstarter foi aberta para levantar dinheiro para a produção do álbum. Então nós, fãs que ajudamos com o que podíamos no kickstarter, somos os verdadeiros responsáveis por essa produção, e ninguém mais. Inclusive um show numa house party em Minas Gerais foi feito em agradecimento à doação dos fãs brasileiros em 2013. Esperamos que essa não tenha sido a última vez que a Ocean Grove deu as caras por terras tupiniquins num show só deles. Mal posso esperar para ouvir minhas Giving Up The Ghost e Bright Ideas ao vivo!

Pra quem não conhece nadinha do som dos rapazes, #fikdik: Giving Up The Ghost, I Want You In Love, The Best, Away e We're Still Breathing são as melhores em minha humilde opinião.

Ocean Grove abrindo o show da banda Nick Jonas and The Administration em 2011

quinta-feira, agosto 15, 2013

World Youth Day 2013

Tem coisa melhor do que acordar às cinco da manhã e partir de Belford Roxo para Copacabana por uma semana? Provavelmente tem, mas eu não ligo! A Jornada Mundial da Juventude (ou World Youth Day) conseguiu me deixar a todo vapor.


A primeira jornada aconteceu na década de 80, quando o falecido Papa João Paulo II teve a ideia de criar um evento que unisse os jovens da igreja. Começou como um dia do ano em que todo mundo ia pra Praça de São Pedro comemorar a juventude da igreja. Até aí era só um dia comum na Praça de São Pedro. Mas o evento cresceu, a juventude dentro da igreja aumentou e a coisa se tornou isso que é hoje: Uma semana de peregrinação, organizada de três em três anos em países de todo o mundo. Pessoas compareceram de todos os cantos para prestigiar a linda festa.

A jornada desse ano foi no Rio de Janeiro (entrando na América Latina pela primeira vez!), aconteceu entre 23 e 28 de julho, contou com a visita de três milhões e meio de pessoas e foi a segunda maior jornada, ficando atrás apenas das Filipinas. Haja atividade para espalhar esse povo pela cidade! Junto com a jornada vem o Festival da Juventude, que organiza shows e atividades em diversos locais da cidade sede. O palco montado na Lapa estava super animado, além das atividades na Feira Vocacional na Quinta da Boa Vista e tantas outras espalhadas pela cidade.

Feira Vocacional!

Dentre tantos momentos lindos e emocionantes de fé, podia-se ver claramente que o Papa Francisco I estava mais do que satisfeito com sua primeira visita ao nosso país. Em seus discursos (que começavam em português e terminavam em espanhol) ele sempre se emocionava e falava alguma coisa referente à realidade brasileira, fosse uma piada ou uma crítica política disfarçada. As missas e catequeses foram emocionantes e também uma incrível oportunidade de fazer amizades do mundo inteiro. Eu conheci pessoas de vários países e me arrisquei em várias línguas, sendo que eu só domino o português e muito mal o inglês.

Um dos pontos fortes das jornadas é a peregrinação. O maior evento da semana é a vigília que termina com uma missa celebrada pelo papa, fechando a festa católica. A vigília do Rio estava programada para acontecer em Pedra de Guaratiba, no Campus Fidei que foi preparado pela igreja apenas para essa atividade. Infelizmente o tempo louco da minha cidade não permitiu e o evento foi transferido às pressas para a praia de Copacabana, onde o frio não deu trégua. Metade das atividades que deveriam durar uma noite inteira foram canceladas pelo fato de Copacabana ser um bairro comercial. A recomendação da prefeitura e da própria organização da jornada foi que as pessoas fossem para suas casas e alojamentos e voltassem apenas de manhã, mas isso não aconteceu. Além de a vigília ser o mais esperado dos eventos, há pessoas que chegam na cidade só para a mesma e não tem alojamento. E foi assim que três milhões e meio de pessoas dormiram na areia gelada de Copacabana. Mas lhes conto que valeu a pena cada segundo da noite gélida. Só de lembrar de todas aquelas bandeiras ao vento as lágrimas começam a tentar me invadir os olhos.

As ruas foram fechadas na cidade desde a Central até Copacabana para que a tradicional peregrinação pudesse acontecer.

Estava frio, mas nós sobrevivemos!

Todos sabemos que o Rio de Janeiro está vivendo uma situação pra lá de delicada atualmente e durante a jornada não poderia faltar o tão bom e velho protesto! Agora taquem-me pedras, mas eu preciso dizer. Metade dos manifestantes só estava ali para ser do contra e a outra metade era desinformada. Sim, é verdade. Afinal o dinheiro da jornada não partiu do governo e qualquer pessoa que gasta cinco minutos para visitar o site oficial saberia disso. Não vou entrar em detalhes aqui, mas queria deixar clara a minha opinião nesse tópico.

A manhã chegou e com ela veio o Papa! Quando o último dia de jornada chegou todos estavam ansiosos. No fundo já sabíamos, mas queríamos ouvir da boca de Francisco a tão esperada notícia. Era hora de dizer onde será nosso próximo encontro. Ele celebrou a missa, o arcebispo do Rio Don Orani fez um belo discurso de despedida e então chegou o momento tão esperado. Todos vibraram quando o santo padre deu a boa nova à Polônia. #Krakow2016, lá vamos nós!

Se no Rio de Janeiro que é enorme todas as confusões possíveis se instalaram, imagina na menor cidade da Polônia!


Blow Your Speakers: Cher Lloyd


Gênero musical: Pop/hip hop
Gravadora: Syco Music/Epic Records
Onde encontrar: http://cherlloyd.com

Há quem não conheça, há quem não goste, mas a grande maioria concorda: Cher Lloyd veio pra ficar!

A cantora britânica “apareceu” no The X Factor, assim como tantos outros artistas que conhecemos e amamos - ou não. Durante sua trajetória no programa, Cher foi orientada por Cheryl Cole e chegou a ouvir do todo poderoso Simon Cowell que uma de suas apresentações foi "o desempenho da temporada". A jovem terminou em quarto lugar no programa, mas seu holofote não se apagou por aí. Logo após o final da temporada a cantora assinou contrato com a Syco Music, responsável por grandes sucessos como One Direction, Rebecca Ferguson, Little Mix, Leona Lewis e etc.

O primeiro hit foi Swagger Jagger que saiu em julho de 2011 e contagiou rádios do mundo inteiro. Logo depois, Cher emplacou With Ur Love, Want U Back (que por acaso é a favorita desta que vos escreve) e a meiga Oath em parceria com Becky G.

O que mais se escuta sobre Cher em questão de crítica é que ela tem uma voz "nojentinha demais". Eu também não tive a melhor primeira impressão do mundo quando ouvi suas primeiras apresentações ao vivo no palco do The X Factor, mas mudei completamente de opinião quando me toquei que essa é a graça da Cher: ela tem uma voz incomum que não agrada a todos, mas que faz um estrago quando dá de cara com uma música forte e poderosa, assim como ela. Além de seu estilo, é claro. O colorido berrante e fluorescente de Cher dá a impressão de que ela é uma menina 100% fofa e cute-cute, mas não é bem assim. Desde sua audição no programa que revela talentos, quando ela cantou uma música de Soudja Boy, eu soube que ela não era só mais uma cantora de pop. Não só suas tatuagens como também suas letras deixam claro que ela não é bem do estilo princesinha. Recomendo Want You Back e Riot! pra quem quiser perder essa impressão.

O primeiro álbum de estúdio, Sticks & Stones, foi lançado em 7 de novembro de 2011 e alcançou o quarto lugar na lista dos mais vendidos. Com um enorme sucesso, Cher assinou um contrato nos Estados Unidos com a LA Reid e a Epic Records para mais tarde lançar a US version (sem os palavrões!) do Sticks & Stones em dezembro de 2012. Depois de uma turnê pelo Reino Unido e parcerias quentes com Demi Lovato e Ne-Yo, Cher continua subindo. Ela contou no twitter que já está trabalhando em seu segundo álbum de estúdio e uma ótima novidade para seus fãs brasileiros foi anunciada há pouco tempo. Em junho de 2013, o Mundo Show Festival anunciou que sua primeira edição contaria com a presença de Cher! Isso mesmo, a jovem tem os dias contados para por os pés no Brasil pela primeira vez. Quem está ansioso?


Sobre o Mundo Show Festival

Quando? 23, 24 e 25 de agosto
Onde? Recife, Rio de Janeiro e São Paulo
Quanto? Os preços variam entre 1000$ e 70$
Atrações: Fresno, Pollo, Strike, College 11, NxZero, Cher Lloyd
Ingressos: http://bomshow.com

terça-feira, agosto 06, 2013

Crítica: P9 - P9



Gravadora: Sony Music Enterteinment
Gênero: Pop
Ano: 2013
Comprimento: 46 min
Nota: 7,5
Destaque: As canções New York Minute e Broken Angel


A boyband carioca P9 que acaba de lançar seu primeiro CD homônimo ainda está invadindo todas as rádios brasileiras. O grupo que estava praticamente fadado a ser mais uma banda de um single só parece estar dando apenas os primeiros passos de uma jornada possivelmente promissora no mundo da música. O fato de os meninos serem brasileiros com certeza chama a atenção do público numa época em que boybands estão na moda em todos os cantos do mundo. O álbum tem apenas duas músicas em português, mas todas as faixas têm um ar de adolescente praieiro e que sabe aproveitar a vida. Até o nome da banda remete ao cotidiano carioca. P9 = Posto 9, ponto de encontro de jovens do toda a cidade em Ipanema. O que muitos não sabem é que a banda tem um contrato de artistas internacionais com a gravadora Sony e isso lhes dá um futuro garantido no ramo musical. O grupo acabou de começar, mas já tem grandes planos e sonhos.
O álbum P9 foi produzido e gravado em New York, em um estúdio de alta qualidade que deu valor às canções jovens. Cada uma das faixas, até as mais românticas, te dá vontade de levantar da cadeira e dançar. O P9 foi moldado por sua gravadora da maneira correta: como o público de boyband vai gostar. Seu som não é nada extraordinário, pelo contrário, é tão comum quanto tudo que já se ouviu, mas mesmo assim os rapazes conseguem passar energia por suas músicas e clipes. Dá pra ver que existe uma grande influência - mesmo que indiretamente - em outras boybands que fazem sucesso atualmente. Me arrisco a dizer que a imagem do P9 que conhecemos nasceu da simples ideia: apelo visual do One Direction com música do Big Time Rush.
  Igor Von Adamovich, Jonathan Couto, Guilherme dos Santos e Michael Band que estão só começando têm todo o direito do mundo de dar seus tropeços e gravar uma ou outra música que não sejam exatamente uma obra de arte completamente original. As canções têm quase nenhuma participação dos meninos na composição, mas eles foram bem sucedidos em interpretá-las e colocar seu estilo nelas.
Nós, jovens que apreciam boybands desde o primeiro backstreet's back, esperamos ansiosamente pela ascensão e evolução do P9. Assim como vimos acontecer com o One Direction, que se torna mais independe na composição das próprias músicas a cada dia, é possível que o P9 se torne um exemplo extraordinário de crescimento musical. Voz, oportunidade e capacidade o grupo tem de sobra.

Give A Little Heart and Soul!


Nesse fim de semana eu fui pra um dos melhores shows da minha vida! Dizem por aí que o show não é nada se você não for fã fervorosa e eu estou aqui para provar que é mentira. Eu estive no show do Hanson no sábado (20/07) e até agora estou impressionada com a qualidade musical do grupo. Não é o mesmo que ouvimos no CD, é ainda melhor! Me impressionou por ser um concerto de música e não para mostrar o quanto eles são bonitinhos (o que não é pouco!). Isaac, Zac e Taylor deram uma digna aula de presença de palco e excelência musical. Realmente não se pode esperar menos de um grupo de mais de vinte anos de carreira. Os fãs do Hanson (ou 'fansons') marcaram presença por um bom tempo na fila, mostrando que não importa quanto tempo passe e como eles demoram a vir para o país, eles sempre continuarão lá.


As fãs Thaís Gallo e Isabelle Oliveira chegaram às três da manhã para garantir os primeiros lugares.

Dando um show de talento do início ao fim do show, os irmãos da banda Hanson abriram com chave de ouro a turnê Anthem (que, aliás, também é o nome do novo álbum) no Rio de Janeiro, cantando tanto suas novas e incríveis canções recheadas de rock quanto os clássicos que enchem de lágrimas os olhos dos fãs. Afinal, quem não se lembra da bela Crazy Beautiful? Mas todos realmente pularam quando a primeira canção da banda que encantou o mundo começou a tocar: MMMBop. O trio também resolveu fazer uma surpresa para os fãs ressuscitando uma música que não era tocada a cerca de seis anos: Weird. O show foi divido em três atos, onde cada um dos irmãos teve momentos solo e houve revezamento de instrumentos, mostrando ainda mais o quanto eles são talentosos. Houve também uma lindíssima surpresa (para nós e para eles): quando o show terminou e todos os músicos saíram, a plateia gritou pela música Save Me, que ficou de fora do setlist. Rindo, os irmãos tiveram uma breve conversa e pegaram seus instrumentos de volta para dar mais alguns minutos de felicidade àqueles que os esperaram por anos. Isso foi apenas uma das coisas mais belas que eu já vi, demonstrando como os rapazes se importam com os fãs.



Ao final de uma linda e romântica noite, muitos fãs foram correndo para aeroportos e rodoviárias, a fim de assistir o show de São Paulo e ter mais alguns preciosos momentos na companhia dos ídolos. Surpreendendo os fãs, eles deram atenção a absolutamente todos os que os esperaram no aeroporto do Rio de Janeiro, que é uma coisa que antigamente não costumava acontecer. Cada fã de Hanson da cidade maravilhosa agora mantém um sorriso no rosto que não vai se apagar tão cedo, graças ao show que não apenas agradou fãs de longa data, como também fez novos fãs.
 

O tecladista, Taylor Hanson, foi o que mais interagiu com o público, pegando duas bandeiras do Brasil e vários presentes que foram jogados para ele.


P.S.: A música do título é Give a Little, do Hanson.

Crítica: Monomania - Clarice Falcão


Gênero: Folk
Ano: 2013
Comprimento: 35 min
Nota: 9,0
Destaque: As canções Eu Esqueci Você, A Gente Voltou e Oitavo Andar.


Misture Jack  Johnson  com Lily Allen: Bem vindo à Monomania!
Clarice Falcão surpreendeu a todos com Monomania. Que a moça tinha uma voz doce todos já sabíamos afinal, seus momentos musicais no vlog Porta dos Fundos são pouco menos que épicos. Mas sua habilidade de escrever músicas bonitas que talvez te façam chorar e ao mesmo tempo tão engraçadas que colocarão um sorriso em seus piores dias era desconhecida para boa parte do público.
Como a própria Clarice diz na canção Monomania, o CD é cheio de canções compostas para uma pessoa só. E isso fica visível quando uma história se encaixa perfeitamente na seguinte. Clarice tem o dom da comédia que a permite colocar humor até nas músicas mais tristes. Além da capacidade de tocar o coração com suas letras simples e verdadeiras. O que mais me impressionou nas canções completamente folk, foi a maneira que ela encontrou de entrar com situações cotidianas nas letras de modo pouco espalhafatoso, provando que não precisa de palavras grandes e eruditas para compor uma bela música.
Em diversas faixas do álbum ela trata do tema “loucura”. Em mais de uma canção o eu lírico se vê diante de um amor doentio onde seu “parceiro” precisaria se ver obrigado a fugir ou a procurar a delegacia mais próxima. Acredito que esta seja sua maneira de trazer a realidade de alguém que ama demais ainda na pegada do humor.
As canções mais engraçadas do que poéticas não são exatamente o foco de entretenimento desta que vos escreve, mas Monomania conseguiu extirpar de mim um preconceito a um longo tempo adquirido. Recomendo a todos os brasileiros sedentos por música nacional de qualidade e cansados de compositores metidos a Shakespeare. Para todos vocês que estão atrás de entretenimento saudável e livre de politicagem, se joguem em Monomania.